São Padre Pio, um dos santos mais queridos da Igreja Católica, costuma ser citado dizendo que o rosário é sua “arma”.
Isso quer dizer que ele defendeu a violência contra outras pessoas?
Na biografia Padre Pio: A verdadeira história de C. Bernard Ruffin, o autor, explica que, “O rosário era sua ‘oração habitual’ e sua ‘arma’ contra as forças do Inferno“.
Ele rezava o terço todos os dias e o fazia por amor a Nossa Senhora. Ele também amava cada ser humano e queria que todos alcançassem as margens eternas do céu.
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Mas ele também acreditava firmemente nas palavras de São Paulo aos Efésios.
“11. Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. 12. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares.”
Efésios 6, 11 -12
Sua batalha não foi contra oponentes políticos ou indivíduos anticatólicos. Ele claramente rezou o rosário como uma arma contra os espíritos malignos no mundo que são como um leão que ruge procurando [alguém] para devorar.
”(1 São Pedro 5, 8) Padre Pio não defendia uma cruzada física usando rosários como arma, nem desejava a morte de seus oponentes. Ele simplesmente acreditava que havia uma cruzada espiritual. A guerra no mundo invisível aos olhos e o rosário é uma das armas mais eficazes contra as forças demoníacas.
Quem foi São Padre Pio
Foi um frade e presbítero católico italiano, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, elevado a Santo pela Igreja Católica. Durante sua vida, foi muito venerado pela população, principalmente pelos muitos carismas e dons espirituais que lhe foram atribuídos: o dom da bilocação, o dom da levitação, o dom da cura milagrosa, o dom das fragrâncias exaladas, entre outros.
Padre Pio nasceu em 25 de maio de 1887 em Pietrelcina, muito perto da cidade de Benevento, na Itália, um dos sete filhos de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio.
Foi muito vigoroso na confissão, inclusive ele recusou a absolvição de muitos, pois via em seus olhos que a pessoa não estava arrependida.
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