Palavra de um grande médico católico sobre o “tratamento precoce” da covid-19

. Atualizado: 17/08/2022 às 03h:51

O Dr. Alexandre Bruno Raul Freitas, paulista e católico, é um dos médicos brasileiros que mais estudaram a covid-19 e que estão, eles mesmos, na linha de frente do combate a esta doença. Já tive oportunidade de publicar aqui vários estudos seus, sobretudo quanto aos meios de prevenir-se da contaminação do novo coronavirus. Pois bem, como o debate sobre tratamento precoce da covid-19 fervilha pelas redes sociais e é grande a confusão em torno do assunto, escrevi à esposa do nosso médico, Silvia Maria Dario Freitas, pedindo-lhe que encaminhasse a seu ocupadíssimo marido uma série de perguntas minhas sobre tal tratamento precoce. Como sempre, fui atendido muito gentilmente por ambos, e agradeço-lhes penhoradamente uma vez mais. E eis as científicas respostas do Dr. Alexandre (cuja simples leitura permitirá saber quais foram minhas perguntas):

“Dutasterida – não funciona nem como tratamento nem muito menos como ‘prevenção’.

Nitazoxanida – é a mesma coisa da Ivermectina e demais ‘remédios para vermes’ que já ficaram ‘famosos’ ao longo da pandemia. Remédio para parasitas intestinais matam parasitas intestinais, e só! Assim como antibióticos servem apenas para matar bactérias. Agora, se a pessoa tem parasitas intestinais, está mais do que indicado tomar ‘remédio para vermes’, tanto para acabar com a parasitose como para que o corpo volte a absorver os nutrientes que são essenciais para a boa saúde. Mas ‘remédio para vermes’ e antibióticos não matam vírus nem protegem o corpo contra a entrada deles!

Quanto às demais vitaminas, é mais que evidente que, após a revolução industrial e a migração para as cidades, não comemos mais tantos vegetais como nosso corpo sempre esteve acostumado (sem contar a relação sol-poluição-cidades-vitamina D). Então, apesar de não serem de modo algum substitutos para a vacina ou tratamento para a covid, a suplementação de vitaminas, flavonoides e outros compostos antioxidantes (como a Nacetilcisteína e a Bromexina) favorece a saúde geral do corpo. Com os órgãos, os tecidos e o sistema imunitário ‘mais fortes’, a covid, apesar de ainda causar danos no corpo, terá em geral menor impacto na saúde.

Boa parte do tratamento dos meus pacientes que pegaram a covid consiste em restaurar os tecidos, os órgãos e os sistemas ‘danificados’ pela mesma e prevenir futuras complicações, utilizando para isso tanto a alopatia, que são as ‘medicações normais de farmácia’, como a fitoterapia, as vitaminas e demais suplementos. Só que é preciso saber como e quando utilizar cada um deles (um exemplo: a curcumina, que é a ‘substância ativa’ da cúrcuma, precisa da piperina, a ‘substância ativa’ da pimenta-do-reino, para ser absorvida)”.

Observação minha: nem lhe perguntei sobre a Cloroquina, que segundo o próprio atual ministro da Saúde, o Dr. Queiroga, é ineficaz para tratar a covid-19.

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