O único negócio importante desta vida é a próxima vida

. Atualizado: 29/08/2022 às 09h:11
Vida

O único negócio importante desta vida é a próxima vida: Na Oração de Abertura do 21º Domingo do Tempo Comum, rezamos para que “em meio às incertezas deste mundo, nossos corações se fixem naquele lugar onde se encontra a verdadeira alegria”. O pensamento da eternidade nos ajuda a conseguir isso.

Santo Afonso de Liguori escreveu: “S. Agostinho costumava chamar o pensamento da eternidade de ‘O Grande Pensamento’. Esse pensamento fez com que os santos considerassem todos os tesouros e grandezas desta vida como nada mais do que palha, lama, fumaça e esterco. Essa mentalidade levou tantos anacoretas [eremitas] a se esconderem em desertos e cavernas, e tantos jovens nobres, e até reis e imperadores, a se fecharem em claustros. Esse pensamento deu coragem a tantos mártires para suportar cremalheiras e pregos de ferro e grelhas em brasa e até mesmo serem queimados vivos”.

O único negócio que devemos cuidar nesta vida é a eternidade.

O único negócio que devemos cuidar nesta vida é a eternidade. Santo Eucherius disse: “O negócio para o qual trabalhamos é a eternidade.” São Josemaria Escrivá escreveu: “Exame de consciência. Uma tarefa diária. Escrituração – nunca negligenciada por ninguém nos negócios. E existe algum negócio que valha mais do que a vida eterna?

A eternidade da próxima vida é verdade de fé, muito mais certa do que as coisas que vemos com os olhos do corpo. Santo Afonso escreveu: “S. Teresa costumava dizer que todos os pecados tinham origem na ausência de fé. Portanto, para vencer nossas paixões e tentações, devemos frequentemente reviver nossa fé dizendo: ‘Creio na vida eterna’”.

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São Josemaria escreveu: “Vistes cair as folhas mortas no triste crepúsculo de outono? Assim, caia almas a cada dia para a eternidade. Um dia, a folha que cai será você.” São Cesário exclamou: “Ai dos pecadores que entram em uma eternidade que lhes é desconhecida porque não refletiram sobre ela!

Santo Afonso disse: “Um pensamento de fé viva na eternidade que nos espera pode nos tornar santos. São Gregório diz que aqueles que meditam sobre a eternidade não são inchados pela prosperidade, nem derrubados pela adversidade porque, como não desejam nada no mundo, não temem nada do mundo. Quando nos acontecer sofrer alguma enfermidade ou perseguição, lembremo-nos do inferno que merecemos por nossos pecados”.

O pensamento da eternidade

O pensamento da eternidade nos lembra que somos peregrinos na terra. São Josemaria escreveu: “Uma má noite numa má estalagem. É assim que se diz que Santa Teresa de Jesus descreveu esta vida terrena. É uma boa comparação, não é?

Santo Afonso escreveu: “Aquele que corre em uma corrida, diz São João Crisóstomo, não presta atenção aos espectadores, mas apenas à coroa da vitória; ele não para, mas quanto mais se aproxima do gol, mais rápido ele corre. Portanto, o Santo conclui que quanto mais vivemos, mais devemos nos apressar por boas obras para garantir o prêmio, de modo que nossa única oração por alívio nas dificuldades e provações que suportamos nesta vida deve ser esta: ‘Teu Futuro reino.'”

Santo Agostinho dizia que quem tem Deus tem tudo, e quem não tem Deus não tem nada. Santo Afonso exclama: “Ó loucura dos mundanos! Uma única lágrima derramada pela tristeza por nossos pecados dá mais consolo, uma aspiração, ‘Meu Deus!’ pronunciada com amor por uma alma em estado de graça, vale mais do que mil festas, mil peças, mil banquetes, para dar contentamento a um coração que ama o mundo”. São Josemaria disse: “As coisas desta terra estão continuamente passando: mal começou o prazer quando já terminou”.

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