A mãe de Ângelo Marcos dos Santos Nogueira, suspeito de furto em uma casa paroquial, está requerendo uma indenização de R$ 1 milhão por danos morais e materiais após a morte de seu filho. O pároco da paróquia, padre Gustavo Trindade dos Santos, perseguiu o suspeito com seu carro.
O padre que atropelou o suspeito de furto viajou para Ribeirão Preto após o ocorrido. Ele afirmou ter guardado o carro da Diocese de Ourinhos no convento onde morava e ter ido para a cidade para comemorar o Dia das Mães e seu próprio aniversário no dia seguinte.
O frei contou que ele encontrou uma maneira de interceptar o suspeito do furto na igreja, mas quando ele entrou com o carro na calçada para impedir sua fuga, o homem saltou sobre o capô do veículo.
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Em maio de 2022, Ângelo foi acusado de arrombar uma janela na casa paroquial em Santa Cruz do Rio Pardo (SP) e roubar três moletons e uma camiseta. Um vídeo da câmera de segurança mostra Ângelo correndo pela calçada e sendo atropelado por um carro branco, que depois saiu do local sem prestar socorro. Ângelo foi levado para a Santa Casa de Misericórdia de Santa Cruz do Rio Pardo, onde faleceu em 27 de julho de 2022 devido a complicações relacionadas ao atropelamento.
O padre Gustavo Trindade dos Santos responde por homicídio qualificado, uma vez que ele usou um recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, a mãe de Ângelo está requerendo a indenização tanto a ele quanto à diocese de Ourinhos (SP).
Investigação
A polícia descobriu que o frei Gustavo dirigia com carteira vencida, mas a defesa apresentou um documento europeu que o autorizava a dirigir, mas não é válido no Brasil. O caso começou como tentativa de homicídio, mas foi indiciado como homicídio consumado. A mãe de Ângelo pede uma indenização de R$ 1 milhão.
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