O prelado russo da Igreja Ortodoxa Anthony Sevryuk disse em uma entrevista a uma emissora russa que as relações entre as duas igrejas estão paralisadas. A fala aconteceu logo após ele se encontrar com o Papa Francisco no Cazaquistão. Sevryuk disse que “atualmente as relações entre a Igreja Ortodoxa Russa e a Católica Romana estão praticamente congelado.”
“Nesta fase, devo dizer que alguns comentários que lemos e ouvimos não apenas dos lábios do papa, mas também de grande parte de seus assessores, absolutamente não contribuem para a preparação de um novo encontro e nossa maior cooperação”, disse Sevryuk , referindo-se aos esforços que estão sendo feitos para organizar um segundo encontro entre o Papa Francisco e o Patriarca Ortodoxo Russo Kirill.
Conversa entre Anthony Sevryuk e o papa
Após sua conversa com o papa, Anthony Sevryuk disse que há uma possibilidade de uma segunda reunião com o pontífice. Contudo, ele disse que essa reunião deve ser preparada e potencialmente acompanhada de uma declaração conjunta.
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Além disso, Anthony Sevryuk criticou os comentários do Papa Francisco alertando Kiril para não se tornar o menino do altar de Putin. De acordo com o prelado russo, as declarações do papa “não eram uteis para a unidade dos cristãos“.
O papa expressou seu desejo de fazer uma visita a Rússia e a Ucrânia com o objetivo de promover a paz. Contudo, em uma entrevista ao jornal jesuíta italiano La Civilta Cattolica na semana passada, ele disse que uma visita a Ucrânia não acontecerá tão cedo.
Ameaças de uma guerra nuclear
O cardeal italiano Dom Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, também condenou repetidamente a guerra. Ele disse ao Vatican News que “a guerra nunca é um evento inescapável” e é “impulsionada pela vanglória, orgulho, arrogância e ganância.”
Em uma fala à assembleia geral das Nações Unidas na semana passada, Parolin também condenou a alusão de Putin às armas nucleares. Ele chamou-a de “ameaça repugnante” que demonstra a urgência de eliminar todas as armas nucleares dos arsenais de armas em todo o mundo.
Parolin manteve uma reunião privada com o ministro Sergey Lavrov. Lavrov que areunião foi “produtiva” e forneceu uma oportunidade para o país explicar suas razões para a guerra.
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